Peixe-boi, poema de Jeffrey Yang
Peixe-boi
Jeffrey
Yang
(n. 1974, EUA)
Trad.
Diego Callazans
Peixe-boi,
em
galibi
manati,
mamífero, santuário olmeca,
a dor duma garota guianense
mamífero, santuário olmeca,
a dor duma garota guianense
tornou-a
vaca-marinha
(que
terrores
lançados
nas vacas! pra
ver
surgir
vaca
louca),
a mais gentil das criaturas, sereias de
Colombo,
a mais pacífica cidade da
Colômbia.
Peixe-boi, o mais feliz de todos os
Peixe-boi, o mais feliz de todos os
vegetarianos;
a pele serve
de
lar
a
algas
e cracas; mães que cuidam
da
cria
por
dois
anos;
inimitável
sistema
imunológico;
cérebro com mais matéria
cinzenta
que o dos humanos, homo
sapiens único predador em toda a natureza,
não obstante os saúdam com largo abraço.
sapiens único predador em toda a natureza,
não obstante os saúdam com largo abraço.
Ó
Grandes Ancestrais!
Ensinem
como
podemos
amar assim
o
inimigo.
Poema
original e mais sobre o autor: http://www.lyrikline.org/pt/poemas/manatee-10768
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